Coletivo MICA recebe Prêmio Itaú-Unicef

O Coletivo MICA - Mídia, Identidade, Cultura e Arte é umas das OSCs selecionadas na primeira fase do Prêmio Itaú-Unicef 2017, com o projeto POLIFONIA: o direito à comunicação é universal, realizado em parceria com Escola Estadual de Ensino Médio Cabanas, em Mariana - MG. O prêmio busca identificar, reconhecer e estimular parcerias entre organizações da sociedade civil (OSCs) e escolas públicas. Este ano, em sua 12ª edição, recebeu 1600 candidaturas das quais 96 parcerias são finalistas, aptas a concorrer às próximas etapas.

A parceria com a escola está em seu terceiro ano e atualmente os adolescentes que participam das oficinas estão produzindo um documentário para mostrar a relação da Escola com o bairro, dos estudantes e professores com a escola e a necessidade de ter uma sede própria - a escola funciona atualmente em um espaço alugado.

O POLIFONIA visa estimular os jovens a buscar autonomia comunicativa e visibilidade aos valores, à cultura e às demandas sociais das comunidades onde habitam e circulam, grupos excluídos da agenda midiática. As primeiras atividades na Escola de Cabanas, resultaram na produção de uma exposição fotográfica sobre o bairro, conteúdos para redes sociais, além de produtos audiovisuais sobre a. A escolha das plataformas comunicativas fica a critério de cada turma. A capacitação é feita por meio de oficinas, tais como Direito à Comunicação, Leitura Crítica de Mídia, Fotografia, Produção Audiovisual, Pauta, Apuração, Entrevista, Técnicas de Reportagem, entre outras atividades.

O MICA

O Coletivo é uma instituição sem fins lucrativos, que surgiu em 2015, e tem como missão contribuir para a emancipação humana por meio de ações ligadas à arte, à cultura e à comunicação social; o fomento a valores identitários e culturais, incluindo o patrimônio histórico, artístico, material e imaterial; a consolidação da cidadania, dos direitos humanos e da democracia. As atividades são viabilizadas com financiamento proveniente de editais, parcerias e doações. Entre os principais parceiros do coletivo está a Brazil Foundation, instituição que proporcionou a confecção de material didático e patrocinou oficinas sobre técnicas de comunicação aos atingidos pela barragem da Samarco, auxiliando na consolidação do jornal A Sirene .