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Mariana sediou nova reunião pública com os atingidos de Bento Rodrigues.

Com pautas sobre o esvaziamento do Dique S4, apresentação da proposta de TAC do patrimônio e a desapropriação de Bento Rodrigues, estiveram presentes representantes do Estado de Minas Gerais, Município de Mariana, a empresa Akon Engenharia, Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) e Ministério Público Federal (MPF).



Foto: Ellen Barros

Sobre o Dique S4, foram apresentadas três alternativas pela Akon. A remoção total do Dique S4, a remoção parcial ou a manutenção. Foram analisados atributos técnicos de acordo com as leis sobre barragens e leis ambientais, no entanto, não foi feita a quantificação dos gastos. Para a remoção do Dique, alguns atingidos discutiram a possibilidade de remover todos os rejeitos contidos no local, porém a Akon acredita que o desafio será o tempo necessário para a remoção, pois o volume de rejeitos é bastante elevado.


Em relação ao Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) do patrimônio, José Adércio, representante do Ministério Público Federal (MPF), disse que não existe nenhum documento assinado, e sim, a proposta de construção de um museu, que será discutida e aprovada pelos atingidos.


Sem muitas informações sobre o assunto da desapropriação de Bento Rodrigues, a ex-moradora Janaína foi categórica: “Que tipo de justiça é essa que estamos lidando? É um absurdo falar de desapropriação, aquelas terras tem dono. Pessoas que lutaram, nasceram. Pra começar a falar de desapropriação, primeiro eu quero estar na minha casa, de onde fui expulsa.”

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